quarta-feira, 5 de maio de 2010

O "cinema" de Luziânia

O Homem de Ferro é um bom filme. Bom pela diversão e como o cinema imagina o futuro tecnológico. O pior de tudo no filme que assisti no domingo foi ter feito a péssima escolha de assistir no "cinema" de Luziânia. Foi triste. Entrei na Sala estava quase começando o filme, daí eu não sabia se estava no cinema ou em uma festa daquelas com som automotivo ligados a toda. O barulho era ensurdecedor. Era de ficar tonto mesmo. Como é comum em Luziânia as pessoas acham que som deve estar ligado no último volume sempre senão falta alguma coisa. Essa burice contaminou o "cinema" de Luziânia. O som era péssimo. Vinha uma porrada de som na frente e dos lados. Som estereo? O que é isso? Os operadores de som não conhecem essa "nova" tecnologia. A tela é triste. ela desfoca nos planos abertos e você só consegue ver os detalhes se a imagem estiver em close up. Ou seja o fime fica indistinguível. Se você desejar pode tentar decifrar as cenas. Enfim o filme é até bonzinho, só que vou ter que assistir de novo em um cinema de verdade e tentar esquecer aquela fatídica sessão no "cinema" de Luziânia. O detalhe mais interessante da sessão que assistir foi ver como são bonzinhos os administradores do dito "cinema". Quando entrei vi tantas criancinhas de cinco, seis ou quatro anos de idade entrarem na sala, que achei que estava indo assistir um filme dos ursinhos carinhosos, mais não eu não estava louco, comprei um ingresso para assistir o Homem de Ferro, filme esse que têm classificação definida para maiores de Doze (12) anos de idade. Talvez alguma autoridade precise fiscalizar isso também. Ou não...